«Uma manhã tem uma das habituais (e sempre iguais) trocas de palavras com o pai, o emproado empregado bancário José António Pereira d'Eça Infante de Lacerda O'Neill de Bulhões:
— Alexandre, leva o chapéu de chuva.
— Não é preciso, pai. Não chove.
— Chove. Leva o chapéu de chuva.
— Não é preciso, Pai.
— Já te disse para levares o guarda-chuva.
— Não levo o guarda-chuva e nunca mais cá apareço...
Esteve 16 anos sem ver o pai...»
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