Este es el epitafio que escribió el poeta portugués Alexandre O'Neill (1924 - 1986) a sus 30 años, según confiesa en su última entrevista, con la periodista Clara Ferreira Alves)
-Humor negro: diga um epitáfio que gostasse para si mesmo. Não me diga que nunca fez nenhum, preparado para aquele momento bem português em que morre um artista e lhe caem em cima os vampiros da homenagens, dos amigos, dos depoimentos, das desculpabilizações, dos discursos e dos engrandecimentos. A gloriola – a palavra é sua –, em Portugal é muito póstuma.
-Não gostava nada que me caíssem em cima, nem que dissessem nada sobre mim. Epitáfio… eu até tinha um:
Aqui jaz Alexandre O’Neill
Um Homem que dormiu
muito pouco
Bem merecia isto
Fiz este epitáfio aos 30 anos.
La entrevista puede leerse aquí.
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